Banquete Informacional
A relação do homem com a informação evoluiu, ganhou contornos de inspiração tecnológica e imprimiu uma nova perspectiva para a comunicação. Nestes novos tempos nos deparamos com uma sociedade que deixou de ser orientada pela informação para ser engolida por ela.
Uma sensação antropofágica que tragou fontes, conteúdo, meios e receptores. Cenário descrito pelo pesquisador Fábio Vasconcellos. Nesse processo de degustação o norte passou a ser o fenômeno rico e fascinante de experimentar a informação. Sorvê-la de maneira intensa e contínua. Mas, por maior que seja o “pedaço” de dado abocanhado, mastigado e consumido; a sensação de saciedade é inatingível. Em uma interação com o organismo revelada pela pesquisadora Fábia Assumpção.
A fome por informação não se interrompe com o acesso, pelo contrário, se reinicia com mais voracidade em um processo interminável. Histórico comentado pela jornalista Juliane Bandeira. Gula reproduzida em uma celebração jornalística ou em um fast-food literário. Alimento servido em refeitórios que atendem os mais populares e refinados paladares.
A questão agora é compreender o mecanismo para fortalecer músculos e neurônios e fazer com a que a digestão desta informação garante a revitalização do homem. A jornalista Luiza Archanjo sintetiza este cenário. Uma refeição que, mais do que enfastiar, recomponha os sistemas e transforme dados em energia, informação em memória e alimente, além do corpo, a alma.
sábado, 6 de junho de 2009
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